ESQUISTOSSOMOSE: UMA DOENÇA NEGLIGENCIADA NO ESTADO DE ALAGOAS
NATHALIA LIMA DA SILVA¹, LUANA CARLA GONÇALVES BRANDÃO SANTOS¹, GISÉLIA SANTOS DE SOUZA¹, THYCIA MARIA GAMA CERQUEIRA¹, BÁRBARA MELO VASCONCELOS¹, LORENA SOPHIA CADETE DE ALMEIDA LEMOS VILELA¹, KAROL BIANCA ALVES NUNES FERREIRA¹, RAÍSSA FERNANDA EVANGELISTA PIRES DOS SANTOS¹, LARISSA SUZANA DE MEDEIROS SILVA¹, ALESSANDRA NASCIMENTO PONTES¹, HULDA ALVES DE ARAÚJO TENÓRIO¹
1. CESMAC - Centro universitário cesmac
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Introdução: A esquistossomose é considerada uma patologia infecto-parasitária provocada por vermes do gênero Schistosoma, que têm como hospedeiros intermediários, caramujos. No Brasil ela é um importante problema de saúde pública e segundo a Organização Mundial de Saúde (2014) é uma doença tropical negligenciada. As formas de transmissão são complexas e diversas, para tal controle é relevante ações preventivas como: modificações do saneamento básico e diagnóstico precoce (BRASIL, 2014; QUITES et al, 2016). Segundo o Plano Estadual de Saúde no estado de Alagoas (2016), a esquistossomose se destaca negativamente na liderança, a segunda doença parasitária de maior impacto socioeconômico, atrás apenas da malária. Objetivos: demonstrar a importância epidemiológica da esquistossomose no contexto da saúde pública no estado de Alagoas. Desenho do estudo: Trata-se de um estudo descritivo-exploratório e retrospectivo, com abordagem quantitativa. Método: foi realizada uma revisão acerca do conteúdo, utilizando dados disponibilizados n o Ministério da Saúde, DataSus e da Vigilância Epidemiológica de Alagoas . Resultados principais e discussões: no Estado de Alagoas de acordo informações do DataSUS dentre os anos de 2013 e 2016 tiveram casos positivos a quantia de 36.808. Os municípios com maior incidência foram: União dos Palmares, Capela, São José da Laje, Viçosa e Branquinha. Tendo como elevadíssimo o índice desta infecção parasitária, é notável que se configura uma problema de saúde pública e que necessita-se de um reforço em ações educativas nestas comunidades sobre este tema, bem como ações de infraestrutura para solucionar problemas sanitários enfrentados por essas populações. Conclusão: Observa-se que apesar dos avanços, esta patologia ainda se encontra com números alarmantes, fortalecendo a falta de saneamento e educação continuada para comunidade.