ASPECTOS EPIDEMIOLÓGICOS DA INFLUENZA NO ESTADO DO CEARÁ
ADRIANA MACIEL GOMES 1, MARIA LUIZA BARBOSA BATISTA1, EMANUEL MATHEUS DE BRITO BATISTA1, REBECA BANDEIRA BARBOSA1, VALESKA NAIARA ARAÚJO1, MÁRCIA ALVES DE SOUZA1
1. FATE - Faculdade Ateneu, 2. UFC - Universidade do Ceará - Campus do Porangabuçu
ADRIANAMACSTER@GMAIL.COM

Considerada um problema de saúde pública e com grande impacto na economia, o vírus Influenza é uma infecção viral de caráter sazonal, de distribuição global e alta transmissibilidade. Divido em tipos A,B e C, a influenza do tipo A é a considerada de maior importância devido seu poder de mutação e disseminação do agente infeccioso. Desta forma, o presente estudo tem como objetivo descrever dados epidemiológicos do vírus da influenza no ano de 2018 no estado do Ceará. Foi realizado um estudo transversal com base nos dados do boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde do Estado do Ceará de junho de 2018.No ano de 2009, foi registrado 224 casos de SRAG, sendo 30,8% (69/224) causados por influenza. Nos anos de 2010 e 2011 o numero de casos de SRAG por influenza teve um decréscimo, voltando a aumentar no ano de 2012, com 9,4% (53/562) casos notificados, em 2013 com 12% (60/467) casos e 2016 com 19,07% (103/540) casos. Comparado aos dados dos anos anteriores, o ano de 2018 apresentou o maior número de casos de SRAG por influenza, até a quarta semana de junho de 2018, totalizou-se em 419 notificações confirmadas. Sendo o sexo feminino mais acometido com 53,6%(225/419) dos casos confirmados. Em relação a faixa etária, o índice mais alto foi entre 60 anos ou mais com 26,0% (109/419), já de 1 a 4 anos notificou-se 20,5% (86/419) e a faixa etária entre 5 a 9 anos foi confirmado 10,0% (42/419). Até a SE 25*, 130 óbitos foram registrados, desses, sendo 68 óbitos por causa da influenza.Crianças e idosos estão dentro grupo de risco para influenza, em razão a fragilidade da imunidade e susceptibilidade de morbidades. Nota-se o número elevado de mulheres acometidas pelo vírus da influenza, levando assim ao um questionamento sobre o que está favorecendo para que esse grupo seja o mais acometido pela doença. Observa-se que o ano de 2018 tem um número significativo de casos notificados relacionado aos anos anteriores,um dado importante e preocupante, pois as notificações são dos seis primeiros meses do ano, chamando atenção para o possível aumento do número de óbitos provenientes dessa infecção.



Palavras-chaves:  Epidemiologia, Influenza Humana, Vírus