EXPERIÊNCIAS DE UM ENCONTRO DE GRUPOS DE APOIO AO AUTOCUIDADO EM HANSENÍASE
MARIELLE DE LIMA BELMONTE 1, DANIELLE CHRISTINE MOURA DOS SANTOS1, RAPHAELA DELMONDES DO NASCIMENTO1, MARIZE CONCEIÇÃO VENTIN LIMA1, REBECA DANIELE BUARQUE FEITOSA1, FABIANA AMORIM DE OLIVEIRA SENA SOUTO MAIOR1
1. FENSG / UPE - Faculdade de Enfermagem Nossa Senhora das Graças / Universidade de Pernambuco, 2. CENTRO HERBERT DE SOUZA - Centro Herbert de Souza, 3. HOF - Hospital Otávio de Freitas, 4. UPE / UEPB - Programa Associado de Pós- graduação em Enfermagem Universidade de Pernambuco / Universidade Estadual da Paraíba
MARIELLEBELMONTE7@GMAIL.COM

A formação de Grupos de Autocuidado – GACS para pessoas acometidas pela hanseníase é uma estratégia que vem apresentando maior enfoque nas últimas duas décadas para o enfrentamento de problemas comuns aos usuários, relacionados principalmente à prevenção de incapacidade e reabilitação. Estas práticas podem ser evidenciadas em alguns países como Brasil, Moçambique e Etiópia. Este trabalho tem como objetivo relatar a experiência vivenciada em um Encontro Nacional dos GACS para a hanseníase em Brasília, Distrito Federal. Estudo descritivo, qualitativo do tipo relato de experiência. O Encontro Nacional dos Grupos de Autocuidado foi realizado pelo Ministério da Saúde e aconteceu nos dias 07 e 08 de dezembro de 2017 em Brasília, Distrito Federal. Participaram profissionais de saúde que coordenam os grupos, pacientes e estudantes. Estavam presentes representantes de 24 estados. Foram discutidas as principais dificuldades enfrentadas pelos grupos, estratégia global para eliminação da hanseníase, aplicação de escalas e instrumentos e a elaboração de uma nova cartilha de apoio para grupos de autocuidado. Coordenadores e membros dos grupos relataram dificuldades em manter o grupo, seja pela diminuição do número dos participantes ou pela falta de novas ideias. Os objetivos em comum relatados eram fortalecer e implantar GACS, entender escalas e instrumentos e a melhor forma de utilizá-las, novas ideias e estratégias para reanimar grupos, saber lidar com as demandas, conhecer outros grupos e trocar experiências. Entender dificuldades é importante para que um grupo possa aprender com o outro e criar, em conjunto, métodos para solucionar estes problemas. Este momento também foi fundamental para que os coordenadores não se sentissem os únicos a passarem por difíceis demandas, criando assim boas perspectivas para o futuro. A criação da nova cartilha de apoio aos GACs foi necessária renovar-se a adequar-se às mudanças e novas demandas, principalmente na presença de pessoas que participam efetivamente dos grupos, os coordenadores e pacientes. Eventos como esses são importantes para que aconteçam trocas de experiências entre os participantes possibilitando melhor compreensão sobre funcionamento e implantação de GACs, além de possibilitar novos planejamentos para renovação de práticas.  

Palavras-chave: autocuidado, hanseníase, planejamento 



Palavras-chaves:  autocuidado, hanseníase, planejamento