CONHECIMENTO DE MULHERES ACERCA DA TOXOPLASMOSE NA GESTAÇÃO
PATRÍCIA DA SILVA ARAÚJO1, LUCIANE DE SOUZA ALEXANDRE1, PAULO EMANUEL SILVA1, DÉBORA RAQUEL S. G. TRIGUEIRO1, KARLA MORGANNA DA COSTA FELIX ASSIS1, JANISLEI SOARES DANTAS1, WYNNE PEREIRA NOGUEIRA1, EMILENE ELISA DIAS CAVALCANTI1
1. UFPB - Universidade Federal da Paraíba, 2. FACENE - Faculdade de Enfermagem Nova Esperança
PATRICIAARAUJO_NURSE@YAHOO.COM.BR

No processo de gestação ocorrem mudanças fisiológicas que levam a mulher a se tornar susceptível a algumas doenças. Neste contexto, o desenvolvimento da gestação é acompanhado de uma série de mutações hormonais que condicionam alterações imunes, tornando esse período favorável para a instalação de doenças infecciosas. Entre essas doenças, durante a gravidez, a mulher pode contrair a toxoplasmose, sendo, em geral, assintomática e, consequentemente, não sendo detectada, mas podendo ser transmitida ao feto durante toda a gestação. Porém, o risco de transmissão é pequeno quando a doença é adquirida antes da gestação, no entanto, percebe-se que existe pouco conhecimento das mulheres, de um modo geral, sobre a toxoplasmose. Neste sentido, foi despertado o interesse de pesquisar sobre o assunto para discutir, informar e conscientizar as mulheres a respeito do assunto. Diante essa realidade, foram traçados os seguintes objetivos: verificar o conhecimento de mulheres acerca da toxoplasmose na gestação; Traçar um perfil socioeconômico das mulheres entrevistadas; Averiguar as formas de transmissão e prevenção da doença sob a ótica das mulheres; Identificar o comprometimento da toxoplasmose para o feto de acordo com a percepção das mulheres. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem quantitativa, realizada na Unidade Básica de Saúde Renato Ribeiro Coutinho I, localizada na cidade de Sapé-PB, com uma amostra de 100 mulheres. A coleta de dados, foi realizada após a aprovação do Projeto de Pesquisa pelo Comitê de Ética em Pesquisa como preconiza a Resolução 466/12, assim como teve anuência da Secretaria de Saúde do Município de Sapé-PB e, após cumpridas todas as formalidades legais, os dados foram analisados em um enfoque quantitativo. Os resultados apontam que as mulheres entrevistadas não possuem conhecimento acerca da toxoplasmose. Com relação a sua forma de transmissão, 48% delas responderam que não sabiam e 52% responderam algumas formas corretas e outras erradas, mostrando a deficiência de educação em saúde. Conclui-se que por ser tratar de uma doença de endemia alta, mas pouco divulgada nesta respectiva unidade, foi comprovada a falta de comprometimento da equipe multidisciplinar, pois não oferecem nenhuma forma de informação a respeito da toxoplasmose, deixando, assim, as mulheres e gestantes susceptíveis a se contaminarem antes ou durante a gestação.

 



Palavras-chaves:  Gestação, Mulheres, Toxoplasmose