OS EFEITOS DO LIGHT EMITHING DIODES (LED) EM GRAM POSITIVOS E GRAM NEGATIVOS
CAMILA PÂMELA ALVES FEITOSA1, JUCIER GONÇALVES JÚNIOR1, ELYSYANA BARROS MOREIRA 1, JAIR PAULINO SALES1, GEZABELL RODRIGUES1, ERIÁDINA ALVES LIMA1, CARLOS AUGUSTO CARVALHO DE VASCONCELOS1, EDINARDO FAGNER FERREIRA MATIAS1, TEREZA ÁGUIDA COSTA DO NASCIMENTO1
1. UNILEÃO - Centro Universitário Leão Sampaio, 2. UFCA - Universidade Federal do Cariri, 3. UFPE - Universidade Federal de Pernambuco
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Introdução: Um recurso fototerápico comumente utilizado no tratamento de lesões dermatológicas é o Light Emithing Diodes (LED), um diodo emissor de luz, capaz de produzir uma potência de irradiação absolutamente segura, com pouco consumo de energia, vida útil longa, baixa intensidade e boa potência. Estudos tem demonstrado sua eficácia no tratamento de infecções de pele, entretanto seus efeitos antibacterianos in vitro em gram negativos e gram positivos ainda são pouco explorados na literatura. Objetivo: revisão integrativa da literatura através da seguinte pergunta norteadora: quais contribuições práticas a literatura científica atual tem a oferecer acerca do potencial antibacteriano do LED para gram positivos e gram negativos? Metodologia: A busca foi realizada no período de 2002 a 2018 nas seguintes bases de dados online : IBECS, SciELO e PuMed. Foram utilizados os descritores: “bactérias gram-positivas” (DeCS); “bactérias gram-negativas” (DeCS); “antibacteriano” (DeCS); e “LED” (palavra-chave). Resultados: A literatura sublinha que a cor azul (430 a 485nm) emitida pelo LED possui ação bactericida, através do estresse oxidativo. Alguns estudos já comprovaram sua eficácia em bactérias gram-positivas do gênero Propionibacterium. O espectro de luz vermelho (630nm) ao infravermelho próximo (880nm) estimula cascata de sinalização celular, gerando alterações na homeostase, na produção de ATP, modulação da síntese de DNA e RNA, modificações na permeabilidade da membrana, alcalinização dos citoplasmas e despolarização de membranas celulares. Este espectro, aparentemente, tem efeito cicatrizante, mas suas propriedades bactericidas são questionáveis. Alguns estudos ainda inferem que, in vitro , o potencial bactericida do LED em colônias de Staphylococcus aureu s e Escherichia coli são questionáveis. Considerações Finais: Aparentemente, o efeito antibacteriano do LED delimita-se ao uso do espectro de luz azul mais proeminente em gram positivos, sendo o vermelho mais efetivo no processo de cicatrização de lesões. Entretanto, ainda são necessários estudos in vitro com amostragens maiores e in vivo , posteriormente, para determinar o alcance do sucesso terapêutico desta técnica.



Palavras-chaves:  bactérias gram-positivas, bactérias gram-negativas, antibacteriano, revisão de literatura