PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE MANSÔNICA NA MICRORREGIÃO DE SEABRA NO PERÍODO DE 2013 A 2017
ENÁGIO AMORIM XAVIER 1, CARLOS GERMANO DE LEAL RAMOS1, GUILHERME ARAÚJO MOTA1, HÉDULLA KAROLINY DE SOUZA LIMA TAVARES1, JÚLIA MILENA FERNANDES DANTAS1, MARIA TERESA JACOME ALVES1, RAFHAEL MAIA SANTIAGO1, REBECA KAROLLYNE ROLIM RIBEIRO1, THAÍS XAVIER SILVA1
1. UFCG - UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE, 2. UNIFACS - UNIVERSIDADE SALVADOR
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A esquistossomose mansônica é uma das principais doenças infecto-parasitarias que acometem a população brasileira, sendo considerada endêmica em muitas regiões do país. Na microrregião de Seabra, localizada na porção Centro-Sul do estado da Bahia, a qual é composta por 18 municípios abarcando uma população estimada em aproximadamente 270 mil habitantes, a esquistossomose mansônica é considerada endêmica ou focal na maioria dos municípios, fato este justificado através do grande potencial hídrico associado a condições sanitárias inadequadas dessa microrregião, fatores estes que favorecem a proliferação do parasita Schistosoma Mansoni . Dessa forma, o presente estudo tem como objetivo analisar e descrever a prevalência da esquistossomose mansônica na microrregião de Seabra entre o período de 2013 a 2017. Para tal foi desenvolvido um estudo de caráter descritivo a partir de dados encontrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) pertencente ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Nesse contexto foram objeto de estudo as seguintes variáveis:  zona de residência, sexo, faixa etária e evolução e a partir dos resultados, os dados foram tabelados no programa Microsoft Office Excel. No período analisado foram notificados 182 casos na microrregião de Seabra, de modo que a prevalência na zona urbana foi maior (54,4%). A prevalência também foi maior em indivíduos do sexo masculino (65,4%) e na população adulto-jovem (33%). Acerca da população analisada evidenciou-se ainda que a infecção por Schistosoma Mansoni apresentou taxa de cura em 92,3% dos casos. Quando contrastado com os dados de esquistossomose mansônica em todo o estado da Bahia no mesmo período, observou-se que a população do estudo representa aproximadamente 7% dos casos da totalidade do estado, em uma população que equivale há apenas 1,5% do todo populacional estadual. Diante do quadro exposto é evidente a necessidade do desenvolvimento e da ampliação de políticas regionais de saúde associadas a um aumento no acesso à informação, para que então, tenha-se o efetivo combate a patologia, e a consequente redução no número de notificações de esquistossomose mansônica na microrregião de Seabra.



Palavras-chaves:  Esquistossomose mansônica, microrregião de Seabra, população, prevalência