Ferramentas de controle da população do Aedes aegypti como forma de combate às arboviroses na Univerdidade Federal de Pernambuco - campus Recife
DIEGO SANTANA JERÔNIMO DA SILVA 1, THAÍS EMMANUELLY MELO DOS SANTOS1, JULIANA DA SILVA SOUSA1, ANDRE DE LIMA AIRES1, TEREZA LEONOR DE MELO SILVA1, MÔNICA CAMELO PESSOA DE AZEVEDO ALBUQUERQUE1
1. UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
diegosantana433@gmail.com

O Aedes aegypti é uma espécie presente principalmente em regiões tropicais e é altamente antropofílica, sendo a mais competente para a transmissão da dengue, além de transmitir outras doenças como Zika e Chikungunya. O surto de casos de arboviroses nos últimos anos, o aumento de queixas da comunidade universitária pela quantidade de mosquitos no campus e os casos de arboviroses na UFPE, tornaram necessária a criação de ferramentas que visam o combate a essas doenças. O PET-Parasitologia - UFPE, um grupo do Programa de Educação Tutorial do MEC/SESu, tem atuado nesse sentido quando se propõem a desenvolver ferramentas para o controle do vetor no Centro de Ciências da Saúde,  Universidade Federal de Pernambuco - campus Recife, para melhorar a saúde e o bem-estar da comunidade acadêmica. Trata-se de um estudo experimental quantitativo. Foram criadas  armadilhas a partir de garrafas PETs e adicionada água e inseticida (que impede o ciclo de vida do inseto). Algumas dessas armadilhas possuíam panos do tipo Murin (controle n=24) ,que permitiam a análise da presença/ausência dos ovos, e outras palhetas(sentinelas n=14) que permitiam a contabilização dos ovos. As armadilhas eram retiradas e substituídas de a cada dois meses, nesse período também era feita a análise das pelhetas e dos panos Murin. A quantificação dos ovos das sentinelas foi feita pelos integrantes do grupo, sendo o resultado a média das duas contagens mais próximas por palheta. Já nas armadilhas controle, o pano era observados com auxílio da lupa e classificado como positivo/negativo para a presença dos ovos. Esse trabalho apresenta os resultados de fevereiro de 2018 até abril de 2018. No total, das armadilhas controle apresentaram 100% depositividade para a presença dos ovos dos mosquito, enquanto nas sentinelas foram contadas 10.230 ovos, gerando uma média de  730.714 ovos por sentinela. Foi notificada pela comunidade acadêmica uma diminuição da presença dos mosquitos. A partir do exposto, fica evidente que o controle do principal vetor das arboviroses, pode ser realizado como tentativa de diminuição dessas enfermidades, através da manutenção de armadilhas como essas em locais propícios à proliferação dos insetos vetores.  A diminuição do número de mosquitos, além de gerar a redução dos casos de arboviroses na UFPE, também melhorou o bem-estar dos alunos e professores que notificavam intensa presença dos insetos pelos corredores do campus.



Palavras-chaves:  Arboviroses, Doenças Tropicais, Ferramentas de combate, PET-Parasitologia, UFPE