PET-PARASITOLOGIA: FERRAMENTAS LÚDICAS UTILIZADAS EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE NO COMBATE À ESQUISTOSSOMOSE
DIEGO SANTANA JERÔNIMO DA SILVA 1, JULIANA DA SILVA SOUSA1, THAÍS EMMANUELLY MELO DOS SANTOS1, ANDRE DE LIMA AIRES1, MÔNICA CAMELO PESSOA DE AZEVEDO ALBUQUERQUE1
1. UFPE - UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
diegosantana433@gmail.com

Trabalhar a educação em saúde nas escolas ou comunidades, utilizando práticas educativas que capacitem seus integrantes a adquirirem conhecimentos, é sem dúvida uma boa estratégia para torná-los capazes de atuarem no controle e prevenção das doenças. Principalmente em populações mais vulneráveis, como as comunidades quilombolas, que são mais expostas às doenças parasitárias pelos seus hábitos e costumes. O PET-Parasitologia UFPE, um grupo do Programa de Educação Tutorial do MEC/SESu, tem contribuído com essa iniciativa ao compartilhar conhecimentos sobre temas como a profilaxia e o combate à esquistossomose junto à Comunidade Quilombola Onze Negras. Portanto, o objetivo do trabalho é descrever sobre as ferramentas educacionais utilizadas pelo grupo PET Parasitologia da UFPE com alunos de escolas localizadas na Comunidade Quilombola Onze Negras, município do Cabo de Santo Agostinho-PE, relacionando essas ferramentas educacionais com o processo de aprendizagem dos escolares e sua comunicação com o combate à esquistossomose. Trata-se de um estudo observacional prospectivo. Durante o primeiro semestre de 2018, com frequência de uma visita mensal, foram criadas e aplicadas pelos PETianos, atividades lúdicas relacionadas à esquistossomose na Escola Pe. Henrique Vieira, de nível fundamental, que estimulavam o interesse das crianças, como peças de teatros, músicas e contos que abordavam sobre o ciclo do Schistosoma mansoni , a forma de transmissão, sintomas  e profilaxia. Essas atividades eram seguidas de jogos, como perguntas e respostas, jogo da memória, além de atividades extraclasses. Os jogos foram criados para melhor assimilação do conteúdo pelos escolares, além de desenvolver o senso crítico e a percepção inovadora dos pequenos sobre a problemática. As atividades extraclasses foram elaboradas a fim de estimular a disseminação do conteúdo aprendido pelas crianças para seus familiares. Depois de cada visita, foi possível notar uma mudança gradativa no comportamento dos alunos e de sua família, como mudanças de hábitos por relatos dos próprios e dos professores. Essas atividades estimulavam o senso crítico e a percepção inovadora dos escolares.  Tendo em vista os problemas sanitários que algumas regiões apresentam, a educação em saúde é de extrema importância para que a população atue em conjunto com os profissionais de saúde no combate das doenças parasitárias, como a esquistossomose.

 



Palavras-chaves:  Comunidade Quilombola, Esquistossomose, PET-Parasitologia