VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA ESQUISTOSSOMOSE EM MUNICÍPIO DA REGIÃO LESTE DE RONDÔNIA NO PERÍODO DE 2010 A 2017
SAYONARA DOS REIS1, STEFANY SANTOS1, ANGELICA MAAS1, BRUNO DE SOUZA CAMPOS1, NILTRA BELTRÃO ROSA1, PAMELA FERREIRA LEITE1, VINICIUS MARQUES DE FREITAS1, VINICIUS MATEUS SALVATORI CHEUTE1
1. CEULJI - ULBRA - Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná
SAYONARALILI@HOTMAIL.COM

A esquistossomose mansônica (EM) ou barriga d’água é uma infecção causada pelo parasita Schistossoma mansoni . É uma doença endêmica e típica das Américas, Ásia e África.  Para o seu ciclo de vida são necessários dois hospedeiros, o definitivo (homem) e o intermediário (caramujos do gênero Biomphalaria ). Um dos grandes problemas de saúde pública é que a esquistossomose está relacionada à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico que gera necessidade de utilização de águas naturais contaminadas para o exercício do trabalho doméstico, lazer e agricultura. Por se tratar de uma doença de acometimento mundial, os órgãos de saúde pública (OMS – Organização Mundial de Saúde – e Ministério da Saúde) promovem programas próprios para o controle da esquistossomose, onde se baseiam em: identificação e tratamentos dos portadores, saneamento básico e educação em saúde. Segundo os dados do Ministério da Saúde, estima-se que há 2,5 milhões de pacientes com EM no Brasil. Este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento de dados epidemiológicos dessa enfermidade em um município da Região Leste de Rondônia no período entre os anos de 2010 e 2017. Trata-se de um estudo descritivo dos dados coletados no Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN). Durante o período estudado foram notificados 79 casos de esquistossomose no município de Ouro Preto do Oeste em Rondônia. Entre os casos positivo, observa-se que a menor frequência se deu em 2010, com 7,59% dos casos, e a frequencia foi maior no ano de 2016, apresentando-se com 24,05% dos casos, contudo, em 2017 houve redução para um percentual de 17,72%. Apenas no ano de 2017 houve notificação relevante de sexo, sendo os mais acometidos com essa endemia indivíduos do sexo feminino com 64,28% entre 40 e 59 anos de idade (44,4%). Os indicadores epidemiológicos avaliados evidenciam que a esquistossomose continua fortemente presente nesta região, sendo importante manter e intensificar as intervenções de controle.



Palavras-chaves:  EPIDEMIOLOGIA, INDICADORES, PARASITA, DOENÇA ENDÊMICA