VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE EM PRESÍDIO DA REGIÃO CENTRAL DE RONDÔNIA
SAYONARA DOS REIS1, ANGELICA MAAS1, BRUNO DE SOUZA CAMPOS1, NILTRA BELTRÃO ROSA1, PAMELA FERREIRA LEITE1, STEFANY SANTOS1, VINICIUS MARQUES DE FREITAS1, VINICIUS MATEUS SALVATORI CHEUTE1, FERNANDA TORLANIA ALVES GOMES1
1. CEULJI - ULBRA - Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, 2. DVE - Departamento de Vigilância Epidemiológica de Ji-Paraná-RO
SAYONARALILI@HOTMAIL.COM

A tuberculose (TB) é uma das principais causas de morbidade e mortalidade relacionadas às doenças infecciosas nos países em desenvolvimento. Um desafio notável para o controle da TB envolve a incidência desproporcional observada entre as populações de maior risco, incluindo a carcerária. No ambiente prisional, essa desigualdade é resultante de fragilidades sociais inerentes ao próprio indivíduo, bem como desse espaço, onde a superlotação, a ventilação deficiente, a nutrição precária, o consumo de drogas e as doenças associadas convivem com precários ou inexistentes serviços de saúde.De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), a incidência de TB nas unidades prisionais da América Latina é 22,2 vezes maior do que na população livre. No Brasil, estima-se que essa incidência seja 25 vezes maior e que a prevalência de TB ativa varie de 2,5% a 8,6% entre os presos. Esforços têm sido realizados para melhorias no âmbito da saúde prisional e, em relação à TB, o Plano Nacional de Saúde Prisional prevê uma série de ações estratégicas orientadas ao controle da doença. O objetivo do trabalho foi identificar o perfil epidemiológico dos casos diagnosticados.Trata-se de um estudo descritivo dos indicadores epidemiológicos e operacionais do controle da tuberculose em presídios de região central de Rondôniano período de janeiro de 2013 a maio de 2018. Durante o período estudado foram notificados 161 casos de TB da população central e 31 casos notificados da população carcerária. De todos os casos analisados o sexo masculino foi predominante dos pacientes portadores de TB no presidio. A idade dos pacientes variou entre 20 e 40 anos. A faixa etária entre 20 a 27 anos totalizaram 21 casos representando mais da metade dos casos. Quanto ao desfecho dos casos, 25 obtiveram cura no tratamento de seis meses e os outros casos não foram notificados ou foram transferidos. A partir do estudo dos indicadores epidemiológicos, podemos observar que a incidência dos casos em presídios ocorre no sexo masculino e a prevalência entre 20 a 27 anos e por desfecho, os casos notificados apresentaram cura com o tratamento oferecido pela vigilância epidemiológica.

Palavras chave: Perfil epidemiológico, Prisional, Doença infecciosa e Tratamento.



Palavras-chaves:  Perfil epidemiológico, Prisional, Doença infecciosa, Tratamento