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XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica
Resumo: 725-1

Investigação


725-1

Menos é mais. Estudo das diferentes formas de fechamento de feridas operatórias após Cirurgia Micrográfica de Mohs.

Autores:
Caroline Brandao2,1, Ellem Weimann1, Carlos Machado1, Luiz Roberto Terzian1, Francisco Macedo Paschoal1, Paulo Criado1
1 FMABC - Faculdade de Medicina do ABC, 2 UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Resumo:
Introdução

A cirurgia Micrográfica de Mohs (CMM) é mundialmente utilizada para o tratamento de cânceres de pele, desde que com indicações corretas. Após alcançadas margens livres, é chegado o momento da reconstrução dos defeitos cirúrgicos. Decidir qual tipo de fechamento será utilizado é desafiador.A cirurgia Micrográfica de Mohs (CMM) é mundialmente utilizada para o tratamento de cânceres de pele, desde que com indicações corretas. Após alcançadas margens livres, é chegado o momento da reconstrução dos defeitos cirúrgicos. Decidir qual tipo de fechamento será utilizado é desafiador.



Objetivo

Associar os tipos de reconstruções utilizadas com características dos tumores e dos pacientes submetidos ao procedimento em dez anos de experiência de um serviço de ensino de CMM.



Métodos

Estudo transversal retrospectivo com análise de prontuários. Foram coletadas informações como sexo, idade, localização do tumor, subtipo histológico, número fases necessárias até margens livres e tipo de reparo realizado.



Resultados

Foram incluídos 975 casos. Os fechamentos do tipo borda-a-borda foram os mais comuns (39%) e associados com menor número de fases (média:1,55). Também foram mais frequentes nos subtipos histológicos estudados e na maioria das localizações anatômicas. As lesões localizadas no nariz avaliadas pelo modelo de regressão de Poisson tiveram 39% de chance de serem submetidas a outros fechamentos que não o borda-a-borda (p<0,05%). Tumores com 2 ou mais fases apresentaram 28,6% maior frequência de emprego de outros fechamentos em relação aos operados em fase única (p<0,05%).



Conclusão

O fechamento borda-a-borda merece sempre ser considerado em defeitos cirúrgicos com menos fases e subtipos histológicos não agressivos, nas diferentes localizações onde a CMM é empregada.