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XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica
Resumo: 386-1

Dermatologia Jovem - Investigação


386-1

Carcinoma espinocelular de vulva: relato de caso

Autores:
Marcela Keikko Spagolla Uehara1, Anna Carolina Miola1, Marina Carrara Camillo1, Amanda Tauana Oliveira e Silva1, Marcella Akemi Haruno de Vilhena1, Cleverson Teixeira Soares1
1 ILSL - Instituto Lauro de Souza Lima

Resumo:
Introdução

As neoplasias de vulva são raras e o carcinoma espinocelular (CEC) é o tipo histológico mais prevalente, com uma incidência anual de 1 a 2 casos por 100.000 mulheres, predominando em idosas.

A raridade da localização e da faixa etária justifica a apresentação do caso abaixo e destaca a importância do exame dermatológico completo.



Métodos

Paciente do sexo feminino, 47 anos, caucasiana, queixava-se de lesão dolorosa na genital com 45 dias de duração. 

Ao exame físico apresentava nódulo endurecido eritematoso e bem circunscrito de aproximadamente 1,5cm de diâmetro na vulva. À dermatoscopia, foram observados esparsos vasos lineares, padrão vermelho leitoso regular e vasos glomerulares na periferia.



Resultados

Realizado biópsia da lesão, cujo estudo anatomopatológico foi compatível com CEC. 



Discussão

O CEC pode estar associado ou não à infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Os sintomas mais comuns são prurido e dor local. O tratamento depende do tipo histológico e do estadiamento da lesão. 



Conclusão

Se diagnosticado precocemente, o tratamento do CEC de vulva costuma ser menos agressivo e apresenta provável bom prognóstico. Portanto, cabe ao dermatologista realizar o exame dermatológico completo, a fim de diagnosticar lesões suspeitas precocemente e reduzir a morbimortalidade da doença.