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XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica
Resumo: 380-2

Dermatologia Jovem - Investigação


380-2

Manifestação rara de carcinoma espinocelular na forma de corno cutâneo gigante

Autores:
Mariana Pereira Rabello1, Rúbia Afférri de Oliveira1, Camila Nascimento Nogueira2, Amanda Regio Pereira2,3,4
1 GRADUAÇÃO EM MEDICINA - Centro Universitário São Camilo, 2 EPM / UNIFESP - Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo, 3 CIRURGIA DERMATOLÓGICA - Hospital Municipal Arthur Ribeiro de Saboya, 4 DISCIPLINA DE DERMATOLOGIA - Centro Universitário São Camilo

Resumo:
Introdução

O corno cutâneo é uma protrusão acentuadamente queratósica da pele que pode atingir vários centímetros de altura. Sua natureza pode ser benigna, pré-maligna ou maligna, sendo o diagnóstico específico estabelecido pelo exame anatomopatológico.



Métodos

Relatamos um caso de corno cutâneo gigante iconograficamente exuberante, destacando seu adequado manejo cirúrgico.



Resultados

Paciente feminina, 88 anos, apresentando lesão no dorso da mão esquerda há 7 meses, com base endurada de 5 cm e altura de 6 cm. Realizada exérese da lesão, com 10 mm de margem, sob anestesia local. A reconstrução foi obtida por retalho de avanço local (V-Y), complementado por enxerto de pele total na porção distal. A área doadora do enxerto foi a extremidade proximal do retalho. O exame anatomopatológico revelou carcinoma epidermóide invasivo, com margens livres de neoplasia. Houve boa cicatrização e resultados estético e funcional satisfatórios.



Discussão

O uso da extremidade da ilha de pedículo subcutâneo do retalho como área doadora do enxerto dispensou incisão adicional à distância, reduzindo a morbidade cirúrgica. 



Conclusão

A biópsia excisional, incluindo toda a base da lesão, é o manejo diagnóstico e terapêutico mais adequado para o corno cutâneo. A reconstrução de grandes defeitos no dorso das mãos é um desafio a ser enfatizado no caso relatado.