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XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica
Resumo: 349-12

Dermatologia Jovem - Investigação


349-12

Hidradenoma poroide pós-transplante de medula óssea

Autores:
Isabela Bonato Pereira1, Luís Guilherme Taveira dos Santos 1, Flávia Trevisan1, Graziela Junges Crescente Rastelli2, Felipe Bochnia Cerci1
1 HC - UFPR - Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, 2 HUEC - Hospital Universitário Evangélico Mackenzie

Resumo:
Introdução

O hidroadenoma poroide (HP) é uma neoplasia benigna rara, indolor e bem delimitada, com apenas um caso relatado pós-transplante de medula óssea (TMO).



Métodos

Relatamos o caso de uma paciente de 43 anos com HP, o qual surgiu três anos após ser submetida a TMO por leucemia linfoide aguda (LLA).



Resultados

A paciente apresentava um nódulo indolor de 1,3cm, com 10 meses de evolução, de superfície acastanhada similar a um dermatofibroma, na face medial da coxa esquerda (figura 1). Após remoção cirúrgica (figura 2), o exame histopatológico mostrou proliferação epitelial de células redondas e poligonais, não encapsulada, com predomínio de células claras, sem mitoses nem atipias (Figuras 3, 4 e 5)



Discussão

Descrito por Ackermann e Abenoza em 1990, o HP não tem etiologia totalmente elucidada. Traumas, alterações hormonais, radioterapia e imunossupressão podem ter influência. Há relato de uma paciente com dois HPs, na fronte e na coxa, treze anos após TMO por linfoma B folicular variante difusa. No presente caso, a paciente havia sido submetida a TMO por LLA três anos antes.



Conclusão

O hidradenoma poroide pós-TMO pode ser decorrente da imunossupressão do tratamento ou se apresentar como tumor secundário por predisposição em pacientes com malignidades hematopoiéticas.