XXXI Congresso Bresileiro de Cirurgia Dermatológica | Resumo: 330-2 | |||||
Resumo:Introdução O adenocarcinoma nasossinusal pode se originar do epitélio de revestimento do trato respiratório ou das glândulas seromucosas. O adenocarcinoma do tipo intestinal é mais comum em homens, 50-64 anos, com exposição à poeira de madeira. São agressivos, clínica de massas exofíticas irregulares, coloração rosa a branca, com aparência necrótica friável. Tratamento de escolha é ressecção cirúrgica. Métodos Paciente, 77 anos, feminino, há 2 meses tumoração de crescimento rápido em narina esquerda. Observou-se tumoração eritematosa se estendendo do interior da narina esquerda até ponta nasal, com exulceração, crostas sobrepostas. Realizado biópsia incisional. Resultados Histopatológico sugestivo de adenocarcinoma de cólon, imunoistoquímica com CK7, CK20, CDX2, MUC1, MUC2, CEA e Ki-67 positivos. Colonoscopia sem alterações em cólon. Confirmando hipótese de adenocarcinoma tipo intestinal de fossa nasal. Tomografias com imagens nodulares em fígado e pulmão. Encaminhada para seguimento com a oncologia. Discussão O adenocarcinoma nasossinusal tipo intestinal é neoplasia rara, em geral agressivo. Paciente descrita do sexo feminino e sem história de contato com poeira de madeira. Apresentação incomum do tumor, simulando carcinoma basocelular e espinocelular. Conclusão Tumores de fossa nasal podem simular tumores cutâneos, sendo o histopatológico e imunoistoquímica fundamentais para correto diagnóstico e tratamento. |